Com o desenvolvimento da civilização e a formação de cidades, o homem sentiu-se mais protegido dos infortúnios da natureza; muitas questões filosóficas surgiram e estas não puderam mais ser respondidas através da mitologia. Nascia a Ciência. Os primeiros registros sobre pensadores que tentaram explicar o mundo físico através do raciocínio nos levam aos filósofos pré-socráticos -- ou filósofos da natureza -- eles viveram na Grécia por volta dos séculos VII ou VI a.C. Esses filósofos gregos eram observadores atentos da natureza e ao mesmo tempo intelectuais ativos; não só não aceitavam as explicações mitológicas dos fenômenos naturais, como também buscavam os princípios, as causas primeiras, a origem do universo. A força argumentativa destes pensadores nos iluminam até os dias atuais; foram eles que construíram os alicerces das Ciências da Natureza e da Matemática. Destacam-se:
Tales (624-556? a.C.), Anaximandro (610-547 a.C.) e Anaxímenes (585-528 a.C.), da cidad
cidade de Mileto,
Heráclito (540-470 a.C.) de Éfeso,
Pitágoras (de Samos) (578-496?a.C.) e seus seguidores,
Parmênides (530-460 a. C.) e Zenão (490-425? a.C.) de Eléia,
Anaxágonas (500-428 a.C.) de Clazómena,
Empédocles (490-435 a.C.) de Agrimento e
Demócrito (460-370 a.C.) de Abdera.
Esses primeiros filósofos propuseram-se a discutir questões bastante profundas, tais como: Em que consiste o elemento, se é que ele existe, do qual se originam as coisas que existem na natureza? Como ocorre a transformação dos seres, o vir e o devir das coisas? Pois bem, todos eles responderam a seu modo essas duas perguntas e elas culminaram no desenvolvimento, ao menos no mundo ocidental, da maneira como nossa sociedade atual vê a Ciência e a Tecnologia. Podemos diferenciar as cosmogonias – que faziam uma hierarquia dos seres, endeusando-os e personificando-os - das cosmologias – que tratam os elementos não como deuses, mas como constituintes naturais, impessoais, que se combinam para formar o mundo ordenado (terra, fogo, ar e água).
domingo, 22 de junho de 2008
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